Copom: o centro nervoso da PM

O Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) concentra dia e noite todas as atividades operacionais e de comunicação do serviço de policiamento ostensivo. O farto equipamento disponível para o operador permite o controle absoluto das ações de todas as equipes em serviço. É o Copom que recebe, analisa e determina o tipo de atendimento dos pedidos da população. O Copom ficou popular em função do telefone de emergência da Polícia Militar. Muitos não sabem que ao acionar o 190, toda a estrutura daquela unidade da segurança pública pode ser mobilizada, em qualquer momento do dia, por um simples código de rádio: QTC. Com essas três letras, o Centro de Operações chama a atenção de toda a rede. Quê viaturas serão acionadas, quantos homens, qual o grau de emergência, a periculosidade e quais procedimentos devem ser adotados pelos policiais no atendimento à ocorrência. É o operador do Copom quem decide e coordena as ações da PM, num primeiro momento. Ao participar nesta semana, ao vivo, do programa Agito Geral, o coordenador do Copom da PM de Brusque, soldado  Darlei Magnus, falou do dia-a-dia. A troca de serviço, a hora do lanche, o abastecimento das viaturas, a conferência de documentos pessoais e de veículos, a aplicação da Lei nos delitos e a orientação aos policiais que estão na rua, são algumas das atribuições do Copom. O aparato tecnológico do Copom permite, em poucos segundos, a identificação de um carro registrado em qualquer estado da federação. Ao mesmo tempo levanta a vida pregressa do cidadão, localiza endereços, confirma dados, determina ações e transmite para a população a sensação de segurança que todos precisam como rotina. Em poucos segundos o Centro de Operações da Polícia Militar identifica o nome do proprietário e o endereço de qualquer telefone que aciona o 190. Na tela do computador, quando toca o 190, aparece até mesmo o endereço do telefone público que a pessoa está usando para se comunicar com a PM, diz Magnus.